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  1. Há ainda um ortônimo, conjunto de trabalhos que Pessoa assina com o próprio nome e com particularidades estilísticas diferenciadas; e um semi-heterônimo (Bernardo Soares, que apresenta muitas semelhanças com Fernando Pessoa ele-mesmo e não possui uma personalidade muito particular ou uma manifestação artística muito diversa do autor ...

  2. Em Fernando Pessoa, observa-se a presença de uma pequena humanidade, com diversas personagens que possuem personalidades distintas, designadas heterónimos. Mas há, também, uma personalidade poética ativa que mantém o nome de Fernando Pessoa e, por isso, se designa de ortónimo.

    • O Fingimento Artístico
    • A Dor de Pensar
    • A Fragmentação Do Eu/Resignação Dorida
    • Sonho/Realidade
    • Nostalgia de Um Bem Perdido

    Autopsicografia

    1. Na primeira estrofe temos já, em síntese, o pensamento implícito no conjunto do poema. Sendo “um fingidor”, o poeta não finge a dor que não sentiu. Finge aquela de que teve experiência directa. Assim se afasta qualquer possibilidade de se interpretar o conceito de “fingimento” na poesia de F. Pessoa como completa simulação de uma dor ou de uma experiência emocional que não se teve. O reconhecimento dessa dor ou experiência emocional como ponto de partida da criação poética está bem express...

    Isto

    ⇒ O texto é constituído por três quintilhas de hexassílabos. Há várias vezes o recurso à aliteração: 1. Em “s”: “Eu simplesmente sinto/Com a imaginação/Não uso o coração” 2. Em “f”: “O que me falha ou finda” 3. Em “l”: “Livre do meu enleio” ⇒ O poeta utiliza muitas vezes o transporte. ⇒ Outro aspecto fónico que é importante realçar é o facto de, na primeira quintilha, o poeta recorrer a sons fechados e, sobretudo, à nasalação, havendo rimas em “in” e em “ão”, enquanto, na segunda, há já uma a...

    ⇒ O poeta não quer intelectualizar as emoções, quer permanecer ao nível do sensível para poder desfrutar dos momentos – porque a constante intelectualização não o permite. Sente-se como enclausurado numa cela pois sabe que não consegue deixar de raciocinar. Sente-se mal porque, assim que sente, automaticamente intelectualiza essa emoção e, através ...

    O poeta é múltiplo: dentro dele encerram-se vários “eus” e ele não se consegue encontrar nem definir em nenhum deles, é incapaz de se reconhecer a si próprio – é um observador de si próprio. Sofre a vida sendo incapaz de a viver.

    Entre o sono e o sonho

    ⇒ símbolo do rio: divisão, separação, fluir da vida – percurso da vida; é a imagem permanente da divisão e evidencia a incapacidade de alterar essa situação (o rio corre sem fim – efemeridade da vida); no presente, tal como no passado e no futuro (fatalidade), o eu está condenado à divisão porque condenado ao pensamento (se fosse inconsciente não pensava e por isso não havia possibilidade de haver divisão); tristeza, angústia por não poder fazer nada em relação à divisão que há dentro de si;...

    Não sei se é sonho, se realidade

    ⇒ exprime um tensão entre o apelo do sonho (caracterizado pela tranquilidade, sossego, serenidade e afastamento) e o peso da realidade; a realidade fica sempre aquém do sonho e mesmo no sonho o mal permanece – frustração; conclui que a felicidade, a cura da dor de viver, de pensar, não se encontra no exterior mas no interior de cada um.

    Viajar, perder países!

    ⇒ “ser outro constantemente” – multiplicidade, diversidade do eu ⇒ procura de emoções – ideia de viagem ⇒ “De viver somente” – incapacidade de permanecer no sentir ⇒ “Não pertencer a mim!” – despersonalização, angústia da separação entre o sonho e a realidade ⇒ “A ausência de ter um fim” – consciência da efemeridade da vida ⇒ No último verso: contraste sonho/realidade – a realidade é ultrapassada através da criação ⇒ Quadras; redondilha maior; rima cruzada; musicalidade (aliterações; repetiçõ...

    A nostalgia de um estado inocente em que o eu ainda não se tinha desdobrado em eu reflexivo está representada no símbolo da infância. A infância é a inconsciência, o sonho, a felicidade longínqua, uma idade perdida e remota que possivelmente nunca existiu a não ser como reminiscência. À nostalgia alia-se um desejo sem esperança: “O que me dói não é...

  3. Poesia ortônima é aquela que corresponde ao autor real, como Fernando Pessoa, que publicou com pseudônimos e heterônimos. Saiba mais sobre o conceito, a relação com a heteronímia e os exemplos de sua poesia ortônima, marcada pelo seu caráter moderno e reflexivo.

  4. Jun 15, 2021 · 45K views 2 years ago Fernando Pessoa 🎩👓. Neste episódio, falamos da poética do ortónimo de Fernando Pessoa. Nos próximos, vamos abordar os seus 3 principais heterónimos: Alberto...

    • Jun 15, 2021
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  5. Um blog sobre a vida e a obra de Fernando Pessoa, o maior poeta português do século XX, que se dedicou a criar cinco ortónimos diferentes, cada um com uma estética e um percurso próprios. Veja cinco poemas de cada ortónimo, incluindo o primeiro e o último que ele publicou, e saiba mais sobre a sua influência e a sua obra.

  6. casafernandopessoa.pt › pt › fernando-pessoaFernando Pessoa (ortónimo)

    Ortónimo é termo que usado para referir a autoria dos poemas, textos, obras publicadas e assinadas por Fernando Pessoa. Foi o próprio quem o explicou assim na tábua bibliográfica publicada no número 17 da revista Presença, em 1928. O que Fernando Pessoa escreve pertence a duas categorias de obras, a que poderemos chamar ortónimas e heterónimas.

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